No dia 28 de junho é celebrado o dia Internacional do orgulho LGBTQIA+, essa data faz homenagem à Rebelião de Stonewall que ocorreu nos Estados Unidos, em 1969.
Agora, durante todo o mês de junho são realizadas ações para conscientizar a sociedade sobre a importância do combate à lgbtfobia e o toda forma de preconceito contra identidades sexuais e de gênero.
Depois de décadas de lutas, o Movimento LGBTQIA+ obteve diversas conquistas, no Brasil, por exemplo, a OMS (Organização Mundial de Saúde) retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID).
Na França, o casamento homo afetivo é permitido desde de 2013, assim como a adoção homo parental. Para refletir sobre a importância do combater o preconceito e para entender melhor algumas perspectivas da vivência e afeto LGBTQIA+ listamos aqui, alguns filmes franceses que narram essas vivências que você deveria assistir.
Tomboy
Drama - 2011. Direção: Céline Sciamma.
A história sobre Mickael (Zoé Héran), uma criança transgênero de 10 anos que se muda durante as férias de verão com a família para um novo bairro. Um dia ele vê um grupo de garotos brincando abaixo de sua janela então ele sai para ir brincar com eles, mas invés disso, ele conhece Lisa (Jeanne Disson).
Porém, o que os outros não sabiam era que Mickael nasceu Laure e é partir deste momento ele passa a ter uma vida dupla, como Mickael e Laure, pois seus pais desconheciam a sua real identidade. O filme aborda de forma leve, questões de identidade de gênero e aceitação.
Portrait de la jeune fille en feu (Retrato de uma jovem em chamas)
Romance/Drama – 2019. Direção: Céline Sciamma.
França 1770. Marianne (Noémie Merlant), uma jovem pintora, é contratada para fazer o retrato de casamento de uma jovem mulher que acabou de deixar o convento. A jovem Héloïse (Adèle Haenel) é uma noiva relutante, e a artista deve retratá-la em segredo, passando a observá-la ao longo do dia para pintá-la durante a noite.
Ambas se aproximam ao longo do tempo e compartilham os últimos momentos de liberdade antes do casamento iminente.
120 battements Par Minute (120 batimentos por minutos)
Drama – 2017. Direção: Robin Campillo
França,1990. O grupo ativista Act Up está intensificando seus esforços para que a sociedade reconheça a importância da prevenção e do tratamento em relação a Aids, que mata cada vez mais há uma década.
Recém-chegado ao grupo, Nathan (Arnaud Valois) logo fica impressionado com a dedicação de Sean (Nahuel Pérez Biscayart), apesar de seu estado de saúde delicado. O filme é emocionante e retrata um momento pouco conhecido da história recente da França.
A luta do Movimento é continua e diária, e cada dia mais acirrada e violenta. E mesmo o movimento tendo conquistado muito nas últimas décadas, ainda é necessário que a sociedade se conscientize que respeitar o próximo é uma obrigação de todos.
Amar e principalmente existir, é um direito de todos.
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